segunda-feira, 5 de maio de 2008

A Fada das Chupetas


Era uma vez... Uma fada que se chamava Haide...
A Haide gostava muito de aventuras...
Ela queria ser uma fada diferente...
Então ela foi falar com a rainha das fadas e pediu que desse a ela um dom diferente das outras fadas.
E a rainha que era muito boa... boníssima...atendeu seu pedido...disse que ela seria a fada madrinha das chupetas.
Quem aqui já ouviu falar da fada madrinha das chupetas?
Pois a Haide também não... e ela perguntou...
_Mas soberana rainha, o que faz uma fada madrinha das chupetas?
E a rainha... que era muito boa...boníssima...com muita paciência respondeu:
_Sua missão será sair à noite, enquanto todas as crianças dormem pegar as suas chupetas e elevar lá para o céu. E com elas construir uma estrela. Mas não será uma estrela qualquer. Será uma estrela bem diferente... radiante...
E assim fazia Haide. Todas as noites enquanto as crianças a dormiam recolhia a chupeta deixava um doce no lugar, fazia uma troca e as levava para o céu.
Mas ultimamente a Haide andava muito triste, pois poucas crianças queriam doar as chupetas e ela não estava conseguindo terminar a estrela. Mesmo assim a Haide não desistiu. Ela era persistente e acreditava que iria conseguir.
Certa noite ela estava passando por uma rua pensando em qual casa iria entrar. De repente ela viu algo que chamou sua atenção. Não era possível! Será que seus olhos estavam lhe pregando uma peça? Então Haide se aproximou bem devagar, com medo que fosse uma miragem... Mas era verdade. Em cima de um muro comprido havia muitas... chupetas!
A Haide ficou muito feliz mais que depressa pegou todas as chupetas e deixou um doce no lugar de cada uma e seguiu cantarolando para o céu.
Finalmente a Haide conseguiu cumprir a sua missão.
E assim todas as noites quando olharmos para o céu, se olharmos com os olhos do coração, com certeza conseguiremos encontra-la e teremos a oportunidade de contemplar uma linda estrela, a mais brilhante, a maior de todas. Uma estrela em forma de chupeta.
(História enviada por Áurea Falgeti)

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