terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O homem que amava caixas


Era uma vez um homem.
O homem tinha um filho.
O filho amava o homem.
E o homem amava caixas.
Caixas grandes, caixas redondas, caixas pequenas, caixa altas, todos os tipos de caixas!
O homem tinha dificuldade em dizer ao filho que o amava; então, com suas caixas, ele começou a construir coisas para seu filho.
Ele era perito em fazer castelos e seus aviões sempre voavam... a não ser, claro, que chovesse.
As caixas apareciam de repente, quando os amigos chegavam, e, nessas caixas, eles brincavam... e brincavam.
A maioria das pessoas achava que o homem era muito estranho. Os velhos apontavam para ele. As velhas olhavam zangadas para ele. Seus vizinhos riam dele pelas costas.
Mas, nada disso preocupava o homem.
Por que ele sabia que haviam encontrado uma maneira especial de compartilharem o amor de um pelo outro.


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Aproveitando a História das Caixas:

Oficina: Contando Histórias com Caixas
Módulo 01 - Personagens

A Cia Xekmat , realizadora do Encontro Regional e do Encontro Nacional de contadores de Histórias apresenta a oficina de confecção e utilização de personagens para contação de histórias, utilizando caixas de papelão, ministrada pelos profissionais da Cia Xekmat, direcionado para profissionais da área de educação, saúde, bibliotecas ou pessoas interessadas em aprender as técnicas e materiais para contação de história.


Estrutura da oficina:
A oficina consiste em 06 horas de trabalho, entre utilização e confecção. Com certificado. Das 9:00 às 12:00 e das 13:30 às 16:30
Poucas vagas por turma

Serão trabalhados:
· Exemplos de histórias
· Exemplo de utilização prática
· Confecção dos personagens
· Técnicas de montagem, recorte
· e colagem Apostila com histórias e dicas

Data do Curso:
14 de Março (sábado) de 2009

Materiais necessários:
Caixas de papelão (grandes)
Pistola de cola quente grande
Tesoura e estilete
Caneta
Pincel largo
*Os materiais de consumo (cola branca, cola quente, papel toalha)serão fornecidos pela oficina

Investimento no Curso:
R$ 60,00

Local do Curso:
A Casa Encantada: reconhecido como Ponto de Leitura pelo Ministério da Cultura, projeto especialmente criado para a contação de histórias, em diferentes e divertidos ambientes. End: Avenida da Saudade, 707, esquina com Rua Ceará, V. Grego, Santa Bárbara d’Oeste. SP.

Vagas limitadas. Inscrições e maiores informações, entre em contato conosco:

(19)3463-7889 – (19)3463-3601 – 9767-2582 com Renata, Amauri ou Roberto
amaurigoliver@ig.com.br e roberto_isler@yahoocom.br

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A Lenda do Arlequim


Era uma vez, uma Condessa muito rica, que vivia no seu lindo e grandioso palácio. Todos os anos, a Condessa organizava um grande baile.

Ela convidava todos os rapazes e moças da cidade. A condessa só fazia uma exigência aos convidados: tinham que se apresentar mascarados. E durante a festa, era sempre premiado aquele ou aquela que melhor se apresentasse.

Então, em todas as casas de Veneza, as mães esforçavam-se para fazer os melhores trajes para os seus filhos. Só o Arlequim não iria ao baile, porque a sua mãe não tinha dinheiro para lhe fazer um traje.

Os amigos do Arlequim vendo-o tão triste resolveram dar-lhe os restos de tecido que tinham. Então, a mãe do Arlequim conseguiu fazer uma roupa, cortando os bocados de tecido em losangos.

Assim, o jovem Arlequim pôde entrar no palácio da Condessa com o seu lindo traje. E conta a lenda que foi precisamente o Arlequim quem nesse ano ganhou o prêmio por se ter apresentado com o traje mais vistoso e mais original.

E quando a Condessa lhe perguntou como é que tinha arranjado tão lindo traje, ele respondeu que o sua roupa tinha sido feito com a bondade dos seus amigos e o coração da sua mãe.

A Condessa apaixonou-se pelo Arlequim e dita a lenda que se casaram e... viveram felizes para sempre!!!!!!


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A lenda da cana


Há uma lenda brasileira que explica, bem-humorada, as origens do açúcar e da cachaça. A história é assim:

Jesus Cristo passava por uma estrada e, sob sol forte, morria de fome e de sede. De repente, avistou um canavial.

Sentou-se numa sombra entre as folhas, refrescou-se do calor, descansou, chupou uns gomos e matou a fome.

Ao sair, abençoou as canas, prometendo que delas o homem tiraria um alimento bom e doce.

No outro dia, na mesma hora, o diabo saiu do inferno e, galopando pela estrada, foi dar no mesmo canavial.

Mas, desta vez, as canas soltaram pelos e o caldo estava azedo, queimando a garganta.

Furioso, o diabo prometeu que da cana o homem tiraria uma bebida tão ardente como as caldeiras do inferno.

É por isso que da cana se tira o açúcar, bênção de Nosso Senhor, e a cachaça, maldição do diabo.