Três irmãos disputavam a mão de
uma princesa. Mas o rei declarou que só se casaria com sua filha o pretendente
que lhe trouxesse um ramo de folhas de ouro que havia bem no meio da floresta.
Partiram então os três, cada um por um
caminho. O mais velho chegou a uma pedra onde estava um anãozinho. Este o
cumprimentou e lhe pediu de comer. O irmão mais velho, porém, respondeu que
tinha um longo caminho pela frente e que não podia repartir com ele seu lanche.
E foi seguindo até que encontrou uma borboleta muito grande e logo teve vontade
de pegá-la. Mas a borboleta foi voando, voando e, assim, atraiu-o a uma
clareira onde havia tantas borboletas esvoaçando que o deixaram completamente
estonteado. Começou, então a persegui-las com raiva, até que chegou a um lugar
cheio de lindas folhagens. Contudo, ali habitavam lagartas negras, e só o que
elas faziam era queimar quem se aproximasse. E o irmão mais velho perdeu-se na
floresta.
Com o irmão do meio aconteceu a mesma coisa. O
mais moço, porém, dividiu seu lanche com o anãozinho. Este, então, disse-lhe
que encontraria uma linda borboleta, mas que não devia segui-la. “Logo acharás
outra e essa é que vai levá-lo a um lugar onde habitam muitas borboletas” –
disse o anãozinho. “E é lá que vive um coelho encantado”. O irmão mais moço
seguiu em tudo o conselho do anão. Não seguiu a primeira borboleta, mais sim a
segunda, encontrou a terra das borboletas e o coelho encantado. Este o levou a
um jardim oculto onde, entre folhagens raras, ele achou o ramo das folhas de
ouro.
O coelho deu-lhe o ramo de presente e o moço
levou-o ao rei, e assim o irmão mais moço casou-se com a princesa.
Autor Desconhecido.
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