A esfinge é uma figura da mitologia egípcia simbolizada por um monstro com cabeça humana e corpo de leão, com asas de pássaro ou cauda de serpente. Dentre todas as estátuas de esfinges do Egito, a mais famosa é a grande esfinge de Giza (ou Gizé), esculpida em rocha natural, e que servia de guardiã da tumba do faraó Quéfren. Para proteger a pirâmide dos demônios, o faraó mandou construir uma grande esfinge, representando o deus do Sol, levante, Harmáquis, que segundo a tradição, tinha forma de leão com a cabeça humana. A grande esfinge de Giza data de aproximadamente 2.300 a.C e possui 60 metros de comprimento por 20 de altura. Entre suas patas dianteiras se localiza um pequeno templo.
Do Egito, a esfinge passou à mitologia grega. Era também uma figura monstruosa, um leão de asas com cabeça de mulher, que vivia num rochedo perto de Tebas.
Segundo conta a lenda, a deusa Juno, indignada com Tebas, porque a jovem tebana Alcmena aceitara os galanteios de Júpiter, mandou o monstro para cima do monte Citeron. A todos que passavam por ali a esfinge propunha um enigma, ameaçando: "Decifra-me ou devoro-te".
O enigma consistia em responder qual era o animal que tinha quatro pés pela manhã, dois ao meio-dia e três à tarde. A resposta parece difícil, mas fica evidente em seu sentido figurado. A resposta correta é o homem: pela manhã, ou quando bebê, ele engatinha; ao meio-dia, já crescido, ele caminha ereto; e à tarde, quando velho, anda cansado apoiado a uma bengala.
A
lenda ainda conta que apenas Édipo conseguiu acertar a resposta, e a esfinge,
de tanta raiva, saltou do rochedo e morreu.
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